quarta-feira, março 30, 2011

FAZENDO O QUE PODEMOS...

Modulo 04


RELATO – ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Aluno: Rosemeire Martins Ferreira
Conferência: Como Fazer Televisão de Qualidade para Crianças
Conferencista: Beatriz Rosemberg
Carga horária validada: ___horas.

Quais são os elementos que caracterizam um trabalho de qualidade na programação televisiva para crianças? Comente.
Beatriz Rosemberg,  atua na TV Cultura desde que era estagiária, é Coord. de Núcleo  Infanto Juvenis, Consultora  de Entretenimento do Núcleo Infanto Juvenil da TV Cultura, Consultora de Entretenimento Educativos de Crianças e Jovens, Faz parte do Júri Coca-Cola e Vencedora de vários Prêmios de Programação Infantil.
São muitos os elementos, envolve desde a escolha de programas internacionais e nacionais aos profissionais envolvidos. Não precisa ser divertido ou educativo, cada programa tem um objetivo principal, por  exemplo o XTudo, é uma revista para crianças de 07 a 10 anos, é um programa educativo tem ciência, as experiências agradam muito as crianças, além de ser um complemento para a escola ( fazer experiência em casa e ler ), nesse programa exibido foi mostrado como fazer um submarino passo a passo, tudo agrada as crianças nessa faixa estaria.
No programa do Cocoricó, por exemplo, usa bonecos como a indiazinha que traz a cultura indígena para as crianças, mostrando a quantidade de palavras indígenas que temos na nossa língua, como por  exemplo abacaxi, pipoca, maracujá, jabuticaba, jacaré, caju, etc.,tudo isso através da música TU TU TU TUPI TUPI  GUARANY, fala que “ todo mundo tem um pouco de índio dentro de si ” isso faz com que a criança treine o olhar. Ou no programa onde, de forma bem clara, foi passado para as crianças sobre o processo digestivo, sobre o Cocô, sem deixar que a criança se encante com o que está assistindo, dando um resultado bom, onde a criança  aprende, diverti e interage.É uma educação disfarçada, para Beatriz, as escolas poderiam estar levando mais desse universo para as salas de aula.
O Castelo Ra Tim Bum, é feito para uma outra faixa etária, enfim tudo é feito visando todas faixas etárias, e na grade de programação da TV Cultura entre um e outro programa essas faixas etárias são visíveis, fazendo assim, com que a criança não fique tanto tempo na frente da TV, pois essa é uma grande preocupação dos pais que vão as Conferências de Beatriz Rosemberg.
A qualidade é uma verdade política dela, pois para fazer esses programas ou escolhe-los estão envolvidos profissionais de todos as áreas, como pedagogos, músicos, nutricionistas, professores de todas as áreas, bons atores, maquiadores etc., sempre com um objetivo comum.
Muitos dos que trabalham na TV Cultura já tem dentro de si um mundo infantil, e isso ajuda no desenvolvimento infantil.
A identificação da criança é muito grande com esses programas e seu universo,  poucas vezes são feitos testes para saber a aceitação, muitas vezes esses programas são feitos no sentimentos e são exibidos.
A programação da Cultura tem a preocupação de passar a criança a noção de si própria e do mundo que a cerca.
 Fazer com que a criança se interesse por programas mais saudáveis  é uma preocupação da TV Cultura, por isso dos cuidados quando falam de sentimentos, resolver conflitos, violências, para que isso possa ser trabalhados isso nelas, através das estórias é passado para a criança que muitas vezes atos doem, isso as leva a uma reflexão.
O parâmetro para saber a qualidade  dos programas são: ser divertido, ter bom cenário, forma, qualidade, ganhando em vantagens nos conteúdos dos programas tanto nacionais como internacionais.
Programa de qualidade, “ dão audiência para as crianças ”, enfatiza Beatriz,  as crianças gostam de coisas que são boas, que são legais, que são bem feitas .
Quanto as premiações, ela diz que quem escolhe são profissionais da área, que são qualificados para isso.
Ela finaliza, falando de seu livro que fala de Dieta de TV , são dicas para os pais e não receitas .

terça-feira, março 29, 2011

APOIO MODULO 04

Conteudo que também pode ser usado para quem já está na area como  Atividades pedagógicas
Bom proveito a todos!!



1. Exploração dos objetos e brincadeiras


O brincar é o principal modo de expressão da infância e uma das atitudes mais importantes para que a criança se constitua como sujeito da cultura.
Quando brinca, a criança usa seus recursos para explorar o mundo, amplia sua percepção sobre o ambiente e sobre si, organiza o pensamento, além de trabalhar seus afetos e sensibilidades. Entre 0 e 2 anos, os bebês praticam os chamados jogos de exercício – as brincadeiras sensório-motoras designadas por Piaget, como quando os pequenos descobrem novos objetos ou imitam os gestos corporais e vocais de seus parceiros mais experientes, colocando em ação um conjunto de condutas que os ajudam a desenvolver suas potencialidades.
Por isso, desde o berçário, o professor deve observar e registrar as ações das crianças ao longo da brincadeira para propor desafios diferenciados, de acordo com a idade e a situação. O controle do corpo, os movimentos, as expressões e a exploração dos cantinhos – espaços da creche intencionalmente organizados para propor desafios – motivam os pequenos.
A partir dos 2 anos, as brincadeiras tradicionais, como as cirandas, são facilmente aprendidas e o faz de conta propicia a criação por meio de uma negociação de significados e regras compartilhadas. Quando brincam de faz de conta as crianças analisam aspectos da vida cotidiana e conquistam espaços de poder que as auxiliam a confrontar o mundo e os adultos. E é o faz de conta uma das principais marca da entrada da criança no jogo simbólico, no universo da cultura e da sociabilidade.
Orientações para este eixo
BERÇÁRIO Proponha brincadeiras diárias de esconder; encaixar peças; construir pistas; experimentar as propriedades dos objetos: quais rodam e quais não, quais flutuam e quais não, quais são duros e quais são moles; jogar bola; cirandar; imitar gestos motores e vocais dos companheiros.
MINIGRUPO Brincar todos os dias é fundamental. Organize cirandas e brincadeiras de roda; brincadeiras de esconde-esconde; pega-pega; jogos com bola; faz de conta com uso de fantasias, marionetes e reprodução dos fazeres adultos.

2. Linguagem oral e comunicação
A linguagem é um bem cultural e é através dela que o pensamento humano se organiza. Na Educação Infantil é preciso garantir a constituição de sujeitos falantes por meio das brincadeiras, das cantigas de roda, dos jogos e na interação com os outros. No dia a di da creche é preciso trabalhar a expressividade das crianças intencionalmente.
A fala é o principal instrumento de comunicação dos pequenos com os professores e seus colegas. Desenvolver a oralidade, portanto, é uma das habilidades esperadas nos primeiros anos de escolaridade.
Para dominar a oralidade, os pequenos colocam em jogo muitas competências, como informar fatos, descrever, narrar, explicar, transmiti uma informação a outra pessoa, contar acontecimentos passados, manifestar opiniões, concordar e discordar, predizer, prever, levantar hipóteses, manifestar dúvidas, expressar sentimentos e emoções. Mesmo os bebês são capazes de compreender o que se passa ao redor, antes que comecem a falar. As interações sociais são fundamentais para que os gestos e balbucios evoluam para expressões orais concretas, e o professor tem o dever de acompanhar e estimular todo este processo.
Quanto à linguagem escrita, é o adulto quem mostra às crianças o significado dos livros. Antes mesmo da apreensão dessa linguagem, portanto, as crianças devem ter contato com materiais impressos – seja ouvindo histórias, seja manuseando-os. O objetivo é ampliar o repertório das crianças e ajudá-las a organizar melhor o pensamento.
Leia histórias para as crianças, escreva as histórias contadas oralmente pelos pequenos para que eles produzam seus primeiros textos, estimule a comunicação em grupo, valorize as garatujas e ensine a escrita do nome próprio ainda na pré-escola. A creche deve, também, ser uma porta para a descoberta da funcionalidade da escrita, que desperte a curiosidade e estimule o início do que será adiante desenvolvido como comportamento leitor. Segundo o psicólogo Lev Vygotsky (leia mais sobre Pensadores), é preciso fruir a linguagem que se usa para escrever e, portanto, as práticas de leitura são imprescindíveis na vida diária dos bebês.
Orientações para este eixo
BERÇÁRIO e MINIGRUPO O contexto rico de interações estimula a criança a expressar seus desejos, sentimentos e necessidades por meio do gestos, balbucios e das situações coletivas de comunicação. Organize rodas de conversa e atividades de observação e conte histórias. Deixe, também, que as crianças imitem os colegas e aprendam a organizar instruções para as próprias brincadeiras, seguindo receitas e regras.

3. Desafios corporais
Este eixo trata de um ponto importante de desenvolvimento. Embora os bebês se movimentem desde o nascimento, um longo caminho de aprendizagem precisa ser percorrido para que a criança domine seus movimentos, atribua significações a si, aos outros e ao mundo. As ações reflexas são, aos poucos, substituídas pela complexidade do sistema de coordenação motora – o que pode ser amplamente estimulado pelas brincadeiras e na organização dos cantos na creche, que oferecem obstáculos e desafios à movimentação.
Assim como no desenvolvimento da linguagem, o movimento pode também introduzir a criança no mundo simbólico. É um ato cultural, no qua as crianças tanto imitam, quanto criam. Conhecer o corpo inclui trabalhar diferentes áreas, como as ciências e as artes.
Por isso, o professor deve reconhecer os movimentos da criança sem considerá-los “indisciplina”, mas registrando os avanços motores. É indispensável, portanto, que a escola ofereça espaços para a criança rolar, sentar, engatinhar, andar, correr, saltar, segurar objetos e arremessá-los, manipulá-los e encaixá-los.
Mantenha a regularidade das propostas que envolvem os desafios corporais e introduza, se possível, atividades esportivas, de dança e circenses ao cotidiano da creche.
Orientações para este eixo
BERÇÁRIO Estimule que os pequenos explorem diferentes espaços através de diversos movimentos, como engatinhar, sentar, manipular objetos, arrastar-se, rolar (circuito de obstáculos: túneis, passar por baixo de..., pneus etc.). A partir da conquista da marcha, as crianças podem aprender a correr, saltar, pular, subir e descer com maior autonomia. MINIGRUPO Propicie a exploração dos desafios oferecidos pelo espaço por meio da coordenação entre movimentos simultâneos. Ofereça, também, orientação corporal com relação às noções de frente, trás, em cima, embaixo, dentro e fora.
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4. Exploração do ambiente
Para que as crianças possam aprender e agir sobre o ambiente em que estão inseridas, os cinco sentidos são mobilizados. Desde muito pequenos, os bebês são curiosos e observadores e a creche é o lugar para transformar esta curiosidade em conhecimento – sobre os animais, as plantas, os lugares, a tecnologia e o comportamento humano.
Neste eixo, os pequenos desenvolvem as habilidades para compreender o mundo físico e o social, atribuir explicações para os fenômenos da natureza e da sociedade em que vivem. Começam levando praticamente todos os objetos à boca e, aos poucos, tornam-se capazes de interpretar, de modo bastante particular, fenômenos complexos, como a diferença entre o dia e a noite.
Para tanto, estimule a observação, a construção de problemas de investigação e faça com que as crianças criem, no dia a dia, hipóteses a serem desvendadas. Na pré-escola, os pequenos devem saber como observar fenômenos constantes e esporádicos, distinguir luz e sombra, quente e frio, liso e áspero, escolher critérios de classificação dos objetos, completar modelos e reconhecer materiais diferentes. Brincadeiras, experiências e jogos que envolvam estes conhecimentos são atividades fundamentais.
Orientações para este eixo
BERÇÁRIO Proponha brincadeiras com água, areia, terra e pasta de maisena para a exploração de texturas e propriedades dos materiais, como a temperatura e a consistência. Faça com que as crianças reconheçam sons altos e baixos, propicie as explorações de cheiros com alimentos e objetos e apresente situações que ilustrem reações de causa e efeito, por meio de brincadeiras e interações.
MINIGRUPO Deixe que os pequenos atuem sobre objetos e materiais sob sua orientação. Estimule a criação de misturas; a observação de diferenças e semelhanças entre objetos; a elaboração de problemas simples; a convivência com regras; assim como a comparação de características físicas de lugares, pessoas e animais.

5. Identidade e autonomia
A criança se reconhece como tal a partir do reconhecimento do outro. À medida que são atendidos em suas necessidades básicas, os bebês identificam as pessoas que cuidam deles e aprendem a localizar-se no ambiente. Reconhecem que são distintos do restante do mundo ao levar os próprios pés e mãos à boca, antes dos seis meses. Em seguida, passam pelo reconhecimento da própria imagem no espelho, uma passagem fundamental para diferenciar o “eu” do outro.
Nas experiências de cuidado na creche, as crianças aprendem a vestir-se, pentear-se, alimentar-se e fazer sua higiene. Além disso, aprendem a sentir-se bem com esses hábitos. O professor – que é o principal parceiro da criança nas ações de autocuidado e precisa estar ciente do conteúdo simbólico de cada um desses hábitos – deve propiciar atividades contínuas de estímulo à autonomia, pois é com essas experiências que a criança entende as capacidades e inabilidades humanas e compreende as diferenças entre as pessoas como elementos de legitimidade. Com isso, os pequenos constroem sua forma de perceber e reagir às mais diversas situações, de acordo com possíveis regras de sociabilidade.
Na creche, a criança precisa aprender a lidar com a própria segurança. Espera-se que ao final da pré-escola os pequenos tenham hábitos regulares de higiene pessoal, controlem os esfíncteres – abandonando as fraldas por volta dos 2 anos – e auxiliem o adulto a vesti-la. Entre 2 e 3 anos, que expressem suas preferências, alimentem-se com talheres, não coloquem a mão suja na boca, não manuseiem objetos pontiagudos e busquem o próprio conforto. Por isso, a alimentação, a limpeza e organização dos espaços da escola, o conforto dos ambientes, as aprendizagens coletivas e as brincadeiras com água são pontos importantes, que precisam ser amplamente planejados pelos educadores.
Orientações para este eixo
BERÇÁRIO e MINIGRUPO Organize jogos interativos com adultos e crianças; faça com que os pequenos se familiarizem com a própria imagem corporal; estimule a comunicação com diferentes parceiros; ensine a apropriação de regras de convívio social e de hábitos de autocuidado; dialogue para ajudar as crianças a solucionar dúvidas e conflitos e para que reconheçam e respeitem as características físicas e culturais dos colegas.

6. Exploração e linguagem plástica
As crianças pequenas observam e atuam no mundo com curiosidade, sem obedecer a padrões previamente estabelecidos. O contato com as linguagens plásticas desde bebês estimula a capacidade de explorar formas, cores, gestos e sons. Para agir de forma produtiva nesse eixo, é fundamental valorizar a atitude investigativa dos pequenos. Uma creche com ambiente favorável e professores conscientes de que o processo dos pequenos é mais importante do que os produtos resultantes deste processo tende a formar crianças mais abertas a desafio expressivos e, portanto, às artes.
A creche deve propiciar muitos momentos de pesquisa, experimentação e variedade de materiais e suportes – que devem ser apresentados à crianças antes da realização de cada atividade. O trabalho frequente com melecas, giz, tintas feitas à base de pigmentos naturais, em cartazes, nas paredes da creche ou em folhas de papel é essencial.
Orientações para este eixo
BERÇÁRIO Propicie o acesso a diferentes manifestações do campo visual – desenho, pintura, fotografia e estimule o reconhecimento e a exploração das primeiras marcas gráficas.
MINIGRUPO Nessa fase a criança forma um repertório de imagens de referência. Por isso, proponha diversas experimentações artísticas co melecas, tintas e misturas, valorize as garatujas e faça com que os pequenos reconheçam os próprios desenhos e explorem as relações de espacialidade.

7. Linguagem musical e expressão corporal
Por volta dos vinte dias de idade os bebês são capazes de reconhecer a voz materna. Antes disso, no entanto, já estão imersos no mundo sonoro e conseguem distinguir a voz humana de outros ruídos. O primeiro contato com a música, nas cantigas e brincadeiras maternas, é essencial para que a criança crie vínculos – fenômeno que tende a ampliar-se no berçário, quando o bebê conhece uma profusão de sons e o professor abre um novo canal comunicativo. As músicas ligadas a gestos e a brincadeiras tornam-se fontes inesgotáveis de exploração. Com alguns meses de vida, a criança passa a chacoalhar, bater e interagir com objetos diversos, em busca de novos sons.
Para que os pequenos desenvolvam percepções de timbre, duração, altura ou intensidade sonora – mesmo que não saibam nomear essas características na creche – o professor deve cantar muito, tanto para o bebê, quanto nas atividades em grupo, além de estimular os pequenos a ouvir música, independentemente da idade. O professor tem a responsabilidade de ampliar o repertório das crianças, apresentando canções regionais e folclóricas. Assim que possível, deve organizar momentos para que as crianças acompanhem o canto utilizando instrumentos, batendo palmas ou coreografando gestos, sem exigir o ritmo exato. Desde cedo, os pequenos são capazes de reconhecer suas canções favoritas pelo movimento corporal. Jogos musicais, canções, parlendas e trava-línguas são boas atividades cotidianas.
Orientações para este eixo
BERÇÁRIO Valorize os momentos de percepção e de reação aos sons ambientes, o reconhecimento de vozes familiares e de músicas favoritas pelo movimento corporal, a produção de sons ao bater, sacudir ou chacoalhar objetos, assim como a utilização do corpo e da própria voz.
MINIGRUPO Proponha desafios de canto – individuais ou em grupo –; jogos e brincadeiras musicais. Relacione a música com a expressão corporal e a dança e ensine às crianças como identificar silêncios, pausas, sons da natureza, da cultura e passagens sonoras. Estimule-os, também, a escolher suas canções favoritas.

Material para estudar para a PROVA DE TEORIAS DE CURRÍCULOS


TEORIA DE CURRÍCULOS.

1 - Explique a dimensão conceptual e concepção pragmática que rege a compreensão do currículo.
Conceptual é aquela dimensão que diz respeito a idéia, é a elaboração do currículo respeitando as normas, leis, diretrizes e políticas vigentes de educação, já a pragmática é a pratica deste currículo elaborado, ou seja, é o currículo em ação, ele leva em conta a experiência de campo do professor.

2 - A definição da seleção curricular é substancialmente política. Como
ela pode acontecer de forma democrática na escola?
Através da participação dos alunos, pais, funcionários, comunidade e sociedade civil e do poder publico.

3 - Partindo do pressuposto que a Escola é responsável pela transmissão
de cultura, pode-se afirmar que apenas alguns elementos de determinada
cultura são selecionados para compor o currículo de uma escola ou
sistema de ensino, quem seleciona estes elementos?
O estado que representada  a classe dominante.

4 - Quais as argumentações sustentam a afirmação de Sacristian (1998) de
que o currículo é o Centro do processo educativo?
O currículo e o centro da prática pedagógica é através dele que elaboramos e planejamos nosso fazer pedagógico, sem ele não há ensino, e nem por que os alunos irem a escola, assim como não se justifica o trabalho do professor, e necessário que este currículo se adéqüe as necessidades da escola e de sua comunidade.

5 – Explique a frase: “O termo currículo é impreciso em sua concepção”.
Mesmo os que pesquisam e escrevem sobre o currículo dão várias definições sobre ele, alguns o definem como sendo a grade curricular da escola (quantidade de horas de cada matéria) e outros como os conteúdos disciplinares, adotados pela escola. Essa pluralidade de concepções/idéias torna imprecisa sua idéia.

6 – Comente sobre a afirmação: A nova Sociologia da Informação pôs em discussão todos os pressupostos do currículo, questionando suas dimensões sócias e suas relações com a estrutura de poder na sociedade incidindo o foco de análise sobre o funcionamento interno das escolas” (Forquin, 1993)
Esse movimento foi muito importante para que se  repensasse o currículo, levou a pesquisa sobre o mesmo, passando a considerar as experiências dos alunos como primordial na elaboração do mesmo, passando o aluno a ser o foco do processo de ensino/aprendizagem o que foi uma grande e valiosa mudança.

7 – Aponte e comente pelo menos três motivos pelos quais se afirma que é de fundamental importância uma reflexão sistemática sobre currículo nos cursos de formação de professores.
1. O currículo é a matéria-prima do trabalho do professor, portanto ele precisa se apropriar dele para desempenhar um bom trabalho.
2. Através de suas pesquisas e estudos para elaborar o currículo, o professor se profissionaliza cada vez mais, se atualiza se recicla aprimora a sua prática.
3. O currículo faz parte das competências do professor, portanto, ele deve ser preparado em suas formações para que saiba elaborá-lo adequadamente.

8 – O currículo deve ser entendido como uma ferramenta conceitual que supõe sempre, de forma explicita ou tácita, uma resposta as perguntas: o que ensinar, como e porquê? A partir dessa afirmação descreva 03 tipos de decisão educativa que compõem um currículo de uma determinada escola.
1. O que ensinar? Levando em conta a realidade da escola e dos alunos
2. Como ensinar? Quais as metodologias mais adequadas para atingir os objetivos propostos para que os alunos desenvolvam suas competências e habilidades.
3. Como avaliar? Todo o processo envolvido no ensino aprendizagem dos conteúdos trabalhados no período. Quais as ferramentas mais adequadas para avaliar devidamente.

9 - Faça uma breve defesa pela importância do currículo em ação.
O currículo e o centro da prática pedagógica é através dele que elaboramos e planejamos nosso fazer pedagógico, ele é a matéria prima para o dia a dia escolar, e o currículo em ação é nada mais do que efetivar e concretizar tudo aquilo que foi planejado e pensado em busca da melhor educação possível para nossos alunos.

10 - Fale sobre a importância da educação de valores para as crianças em idade escolar.
A educação de valores é aquela feita através da inclusão dos temas transversais na educação, inserindo temas como cidadania, respeito, sexualidade, objetivando o desenvolvimento integral do aluno.

11 - Sob seu ponto de vista quais são as principais dificuldades para consolidação de uma prática mais participativa e coletiva dentro da escola?

 
12 - Qual a relação que existe entre as formas de avaliação adotadas por uma escola e o seu currículo?
A avaliação é vista como elemento indissociável do processo educativo, que deve se dar de forma sistemática e continua. Tendo como objetivo a melhoria da ação educativa, envolvendo a criança, o educador e a instituição.



Material para estudar para a PROVA DE CULTURA DA INFÂNCIA

Cultura da Infância
Anotações

1-A organização do espaço na Educação Infantil é fundamental para que as propostas pedagógicas atinjam seus objetivos. Os aspectos que condicionam os educadores na sua tomada de decisões nessa organização são classificados em elementos contextuais e pessoais. Elementos contextuais: o ambiente, a escola e a sala de aula. Elementos pessoais: as crianças e os professores. Escreva sobre elemento contextual Sala de aula.

Deve-se levar em conta os elementos estruturais de uma sala se aula, por exemplo: a dimensão da sala de aula que deve seguir os padrões determinados por lei tomando cuidado com os mobiliários para que a sala não se torne opressiva, Existência apenas da sala de aula ou de algum outro espaço anexo, possibilita a montagem de outros ambientes, como por exemplo a área de arte, posição das janelas que vão determinar as áreas que precisam de boa iluminação e deve permitir que as crianças possam ver o que acontece fora da sala de aula, presença de armários embutidos ou estantes fixas para deixar espaço livre nos corredores e evitarem acidentes, tipo do piso que pode determinar o tipo de tarefa a ser realizada entre outros.

2 - A organização dos espaços na educação infantil é fundamental para que as propostas pedagógicas atinjam seus objetivos. Os aspectos que condicionam os educadores na sua tomada de decisão para essa organização são classificados em elementos contextuais e pessoais. Eles são distribuídos assim: elementos contextuais: o ambiente, a escola, e a sala de aula. Elementos pessoais: as crianças e os professores. Escreva sobre o elemento pessoal: “professor”.
O modelo educativo que o professor irá adotar vai ser percebido por meio da sua prática pedagógica.
- Valores e Ideologia: é o conjunto de características, que faz parte da sensibilidade de cada um e que, certamente, será reconhecido na sua proposta de trabalho.
- Experiência profissional anterior: cada professor traz consigo as suas experiências anteriores e, muitas vezes, torna-se difícil romper com hábitos antigos.
- Criatividade: maior ou menor criatividade
- Aspectos pessoais: a organização do espaço vai depender também das características específicas e pessoais de cada professor.

3 - A organização do espaço na educação infantil é fundamental para que as propostas pedagógicas atinjam seus objetivos. Os aspectos que condicionam os educadores na sua tomada de decisão nessa organização são classificados em elementos contextuais e pessoais. Eles são distribuídos assim: Elementos contextuais: o ambiente, a escola e a sala de aula. Elementos pessoais: as crianças e os professores. Escreva sobre elemento contextual “escola”
Entendemos que a escola possui um padrão a ser seguido por lei, bem como os mobiliários, imóveis que muitas vezes por serem muito antigos impossibilitam mudanças e adequações necessárias, assim como materiais que serão utilizados diariamente, não podem ser cortantes e pontiagudos os mesmos não devem colocar as crianças em risco. Recepção, administração, cozinha, banheiro, sala de reunião, sala de aula, sala de vídeo, sala para cada atividade a qual será utilizado no dia a dia, sem esquecer da parte externa que deverá oferecer brinquedos coma  intenção de integração, um espaço para atividade fora da sala de aula como playground... enfim  oferecer um ambiente com segurança e brinquedos dirigidos para cada idade onde as mesmas se sintam bem e não se esquecer dos espaços de intersecção que são os espaços de encontro de crianças de diversos grupos.


4-João Batista Libaneo escreveu o livro Ä arte de formar-se, inspirado nos quatro pilares da educação proposta pela UNESCO ,esses pilares nortearão também a formação dos professores neste século. São eles: aprender a conhecer e a pensar, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Explique como o professor deve aprender a ser.
Não há uma formula mágica para aprender a ser, a aprendizagem deve focar a coerência entre a conduta e os princípios que se defendem, para que não haja contradição entre ambos, aprender a ser é uma resposta a procura do desenvolvimento integral, total da pessoa humana: espírito e corpo. Aprender a ser é a mais difícil tarefa educativa, implica uma concepção integral do ser humano e como já dito anteriormente o desenvolvimento de todas as suas dimensões. Aprender a ser inclui um cultivo as expressões de beleza. Na educação, deveria haver uma preocupação para que tudo que cercasse a criança fosse o mais belo possível, mesmo em situação de pobreza.

5 - João Batista Libanio escreveu o livro “a arte de formar-se” inspirado nos quatro pilares da educação proposta pela UNESCO. Esses pilares nortearão também a formação de professores neste século. São eles; aprender a conviver e aprender a ser, escolha um deles e escreva uma reflexão sobre ele. (PERGUNTA PODE SER RESPONDIDA COM RESPOSTA DA ANTERIOR)
Aprender a conviver com os outros é a superação do individualismo, o declínio da violência e dos conflitos, permitindo vivermos juntos. Aprender a conviver é também manter um olhar crítico, vigilante, lúcido sobre si e sobre outros, na dupla faceta de reconhecimento dos valores e das limitações. 
O lugar de aprender a conviver é por meio da vida em grupo, em equipe, em comunidade, a começar pela família, essas experiências estão ameaças por conta do individualismo que cresce a cada dia.


6 - João Batista Libanio escreveu o livro "A arte de forma-se", inspirado nos quatros pilares da Educação proposta pelo UNESCO. esses pilares nortearão também a formação dos professores neste século. São eles: aprender a conhecer e a pensar, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Explique como o professor deve aprender a conhecer e a pensar?
Exercitando a atenção, a memória e o pensamento são atributos que o professor necessita para aprender a conhecer e a pensar através da memória faz-se um exercício de defesa, contra a submersa das informações instantânea difundidas pelos meios de comunicação social com a enorme capacidade de armazenamento e difusão das informações de que dispomos, seria perigoso imaginar, que a memória pode vir a tornar- se inútil, a aprender de “cor”, e a faculdade humana de memorizar associativa que não é redutível, a um automatismo, devemos cultivá-la cuidadosamente. Todo os especialistas concordam em que a memória deve ser treinada desde a infância e que é errado suprimir da pratica escolar certos exercícios tradicionais. O exercício do pensamento ao qual a criança é iniciada em 1ª lugar, pelos pais e depois pelos professores, deve comportar avanços e recursos entre o concreto e o abstrato. O processo de aprendizagem do conhecimento nunca está acabado ele pode enriquecer-se com qualquer experiência.
Aprender a conhecer
Esse tipo de aprendizagem tem como finalidade e fundamento o prazer de compreender, de conhecer e de descobrir. Para isso a educação deverá criar formas para que a escolaridade tenha seu tempo prolongado. Ou seja, o adulto após concluir seus estudos possa prosseguir com vontade de fazer novos cursos, pesquisa etc., fazendo-o perceber que o aumento do saber o faz compreender melhor o ambiente, sob os seus diversos aspectos, com isso ser mais crítico e atualizado.
Na criança, despertá-la e aguçá-la para que tenha mais prazer de estudar, mas é essencial que ela possa ter acesso às metodologias científicas, com isso possa ser “amiga da ciência”. É necessário tornar prazeroso o ato de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento. É bom valorizar a curiosidade, a autonomia e a atenção. É preciso aprender a pensar, pensar também o novo.
Enfim aprender a conhecer. Antes de tudo o indivíduo deve aprender a aprender, para isso deverá, até o final de sua vida, estar sempre atualizado, fazer cursos de especialização na sua profissão exercitar a leitura e as pesquisas, pois assim ele terá mais facilidade para encarar todas as situações e com isso ser competitivo dentro da sociedade em que vive. Também o indivíduo deverá exercitar a memória, pois a criança aprende o exercício do pensamento com os pais, depois com os professores.
7-Faça uma reflexão sobre as regras de convivência na Educação Infantil baseado nas opiniões e estudos de Lenice Frazatto.
As regras são importantes, pois auxiliam as crianças a compreenderem o modo correto de agir no seu dia a dia. É responsabilidade de o professor explicar as regras para os seus alunos, nos momento de conversa com o grupo em uma roda, por exemplo, pode ser um bom momento para definir algumas regras, por exemplo respeitar a vez do outro falar. Após discutir as regras com o grupo é importante que as regras sejam registradas e disponibilizadas a todos, assim elas poderão se necessário recorrer ao que foi determinado. Quando a criança ajuda na elaboração das regras ela aprende tanto a fazer parte de um grupo como a desenvolver sua autonomia, isso é importante, pois, regras e convivência e obediência nos acompanham por toda a vida desde a infância até a idade adulta.

8-Faça uma reflexão sobre castigos e recompensas na vida das crianças baseado nas suas opiniões e na concepção de Constance Kamii
Segundo Constance Kamii, se quisermos desenvolver nas crianças autonomia moral deveríamos parar de utilizar os métodos de castigos e recompensas e passar a encorajá-la a construir por si mesmas seus valores morais. Uma forma de fazer isso seria fazer a criança pensar em suas atitudes para ver a importância de agir de uma determinada maneira.
Sabemos que na vida é impossível abolir completamente os castigos já que em alguns aspectos uma desobediência pode lidar com a vida da criança, mas precisamos fazê-la entender o porquê ela não pode agir de uma determinada maneira e quais as conseqüências que ela teria. Também é preciso tomar cuidado com as recompensas, devemos mostrar para criança que só o fato de ter feito o que é correto já lhe sirva de recompensa e ela possa ficar feliz com isso.
O ideal é que não precisemos punir a criança e sim, consigamos fazê-la compreender o porquê da proibição.
9 - Faça uma reflexão sobre o papel do professor em relação às brincadeiras infantis baseando nas suas opiniões e na concepção de Vera Lucia dos Santos.
O professor em seu papel ele tem a responsabilidade de entender e representar as necessidades de seu aluno, ou sala de aula, portanto cada brincadeira deverá ter seu critério, seu planejamento, objetivo, e compromisso com a sua realidade propiciando ao educando em suas elaborações lúdicas, uma relação do mundo, real e o mundo simbólico. O professor deverá estar atento nas respostas dadas nessas interações bem como ser observador, catalisado e participante. Concordo com a concepção de Vera Lucia, quando ela expressa que brincar é investigação e construção do conhecimento sobre si mesma e o mundo, ela coloca a relação entre interesse X necessidade com a realidade do mundo desconhecido. Pois brincadeira expressa, forma de reflexão organização, desorganização, construção reconstrução, simboliza seus desejos, medos, sentimentos agressivos e revela os conhecimentos que constrói das experiências que vive . A brincadeira é para a criança um espaço de investigação e construção de conhecimentos sobre si mesma e sobre o mundo. Brincar é uma forma de a criança exercitar sua imaginação. A imaginação é uma forma que permite às  crianças relacionarem seus interesses e suas necessidades com a realidade de um mundo que pouco conhecem.

10- Acessibilidade e utilização dos serviços, ambiente físico, atividades de aprendizagem, sistemas de relações, ponto de vista dos pais, são alguns dos indicadores de qualidade que determinam aspectos dos serviços de uma creche/escola e permitem a análise do nível de qualidade da insttuição. Eles servem como parâmetros para o planejamento e intervenção. Escreva sobre o indicador “sistemas de relações”.
A criança desde pequena é capaz de estabelecer relações com o ambiente em que vivem, sendo assim quanto mais rico for o ambiente mais a criança terá a oportunidade de crescer e aprender. A creche é um ambiente complexo para esse tipo de relação, sendo assim a relação criança – adulto não pode ocorrer de forma casual, é preciso ser considerada e prevista já que o adulto é uma figura significativa, um ponto de referência para a criança e precisa ser um interlocutor ativo.
A relação criança-criança também precisa ser considerada visto que nas relações das crianças normalmente ocorrem conflitos elas aprendem com as diferenças e as similaridades.


11-Acessibilidade e utilização dos serviços, ambiente físico, atividades de aprendizagem, sistemas de relações, ponto de vista dos pais alguns dos indicadores de qualidade que determinam aspectos dos serviços de uma creche escola e permitem a análise do nível de qualidade da instituição. Eles servem como parâmetros para planejamento e intervenção. Escreva sobre “Atividades de aprendizagem”, relacionando três critérios.
Atividades de aprendizagem são aquelas que favorecem o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da criança, Portanto todas as atividades realizadas na creche são atividades de aprendizagem, inclusive as ações de rotina.É preciso reconhecer a importância de uma programação educativa devido ser o espaço de desenvolvimento da criança, alguns indicadores que se apresentam em uma boa programação educativa são: permanência e mudança, privacidade e sociabilidade, seqüencialidade e imprevisibilidade.

12 - Acessibilidade e utilização dos serviços, ambiente físico, atividades de aprendizagem, sistema de relação, ponto de vista dos pais são alguns dos indicadores de qualidade que determinam aspectos dos serviços de uma creche/escola e permitem a analise do nível de qualidade da instituição. Eles servem como parâmetros para o planejamento e intervenção. Escreva sobre o indicador “ambiente Físico”, relacionando três critérios que proporcionam condições de desenvolvimento e segurança da criança.
A análise do ambiente físico considera as questões de luminosidade e arejamento, a estética, a segurança, a adequação e a funcionalidade dos ambientes de serviço e aspectos da promoção da saúde infantil.
Podemos relacionar alguns critérios para que o ambiente possa proporcionar condições de desenvolvimento e segurança da criança como dimensão das salas, organização dos materiais e dos espaços, espaço individual para as crianças guardarem seus pertences, ser rico em estímulos e propostas.

13 - Acessibilidade e utilização dos serviços, ambiente físico, atividades de aprendizagem, sistemas de relações, ponto de vista dos pais alguns dos indicadores de qualidade que determinam aspectos dos serviços de uma creche escola e permitem a análise do nível de qualidade da instituição. Eles servem como parâmetros para o planejamento e intervenção. Escreva sobre o indicador sistemas de relações ponto de vista dos pais?


14 - Entre as experiências pioneiras na Europa e nos EUA, que foram citadas nesta aula, escolha as três que você achou mais interessante e descreva.
O aluno irá escolher três das seguintes experiências: Escola do Tricô,fundada em 1767 pelo Padre Oberlin, na França. Estava voltada ao atendimento de crianças a partir de dois anos de idade e atendia filhos de pais trabalhadores e que não tinham onde deixá-las durante o horário do trabalho. A Escola Infantil, criada na Escócia 'por Robert Owen, que se preocupava com as  condições de vida dos seus empregados, uma vez que alguns deles tinham apenas seis anos de idade. Frõbel, na Alemanha, criou os Jardins de Infância que tinha uma visão única sobre a natureza da infância. Na Itália, Maria Montessori criou para filhos de operários a Casa dei Bambini e, na Inglaterra, as irmãs MacMillan organizaram um programa de atendimento às crianças que levavam uma vida pouco saudável.

15-O que era a Teoria da Privação Cultural?
A Teoria da Privação Cultural, ou também chamada de Educação Compensatória, baseava-se na ideia de que só a criança de classe média poderia ser considerada como modelo. Como conseqüência, as crianças de origem econômica e social mais baixa, eram vistas como "carentes': "inferiores" e portadoras de uma privação cultural. A solução para esse "mal" seria a Educação Compensatória, que passaria a ser oferecida nas creches/pré-escolas.

16-Por que a organização do espaço físico na Educação Infantil é tão importante?
Porque ao influenciar o comportamento das pessoas, define como o educa-
dor irá organizar os ambientes de acordo com os objetivos que ele pretende atingir. É possível perceber traços de uma proposta pedagógica através da organização dos espaços.

17 - Segundo a educadora Lina Iglesias Forneiro, para a organização dos espaços na creche/pré-escola leva-se em consideração  dois aspectos:  os elementos  contextuais  e  os  elementos pessoais.  Como cada um deles pode ser subdividido?
Elementos contextuais: o ambiente, a escola e a sala de aula. Elementos pessoais: as crianças e os professores.

18 - Como deve ser feita a decoração da sala de aula?
A sala de aula deve ser decorada de tal forma que eduque a sensibilidade
estética das crianças. Isto é, a decoração deve ser compreendida como conteúdo de aprendizagem, através da harmonia das cores, das formas, e do
sentido que existirá naqueles materiais e objetos para as crianças.

19 - Quais são os principais critérios para a  organização  dos espaços da sala de aula?
Os principais critérios são: estruturação por áreas, delimitação clara das áreas, transformação ou conversibilidade, favorecimento da autonomia da criança,segurança, diversidade, polivalência, sensibilidade estética e pluralidade.

20 -Através de pesquisas, verificou-se  que  as  interações  entre crianças  podem variar de acordo com os tipos de arranjos espaciais. Descreva, de forma sucinta, como as crianças costumam reagir quando a sala está organizada em espaços semiabertos, abertos e fechados.
Espaços semiabertos - as crianças gostam de ficar em subgrupos e preferem
os ambientes delimitados e com divisões baixas. Interagem com as outras
crianças e procuram os adultos para solicitar algum apoio. Espaços abertos: as interações entre crianças são raras e elas tendem a permanecer em volta do adulto, porém com pouca interação com ele. Espaço fechado: as crianças temem ficar em lugares onde não conseguem ver o adulto, assim, optam por ficar ao seu redor. Quase não há interação com outras crianças.

21 - Porque a Rotina é importante para a criança?
A rotina diária é importante para a criança porque sabemos que ela é capaz de se situar no tempo e no espaço, e assim, poderá distinguir os diferentes momentos que acontecem na creche/pré-escola. Quando há em uma instituição educacional a estrutura de uma rotina, a criança pode se apropriar desse conhecimento e participar mais ativamente das atividades, isto é, ela pode dar sugestões, propor mudanças, esperar e se organizar para o início da atividade etc. Isso significa que uma rotina adequada auxilia no desenvolvimento infantil, permitindo que ela estruture sua independência, sua autonomia e estimula a socialização.

22- No livro Creches: criança faz de conta & Cia, os autores organizam as atividades que são desenvolvidas durante o dia na creche/pré-escola em quatro grupos. Diga quais são esses grupos e explique de forma sucinta cada um deles.
Os quatro grupos são:
atividades de organização coletiva: são os momentos de atividades organizados coletivamente e acontecem de forma diferente de acordo com a
faixa etária das crianças. Para as menores, a interferência do adulto é fundamental, pois, é ele quem deve planejar as atividades que serão desenvolvidas e organizar o ambiente de forma adequada. Já as crianças maiores podem participar e interferir na organização das atividades coletivas e,em muitos casos, atuar diretamente, assumindo funções que geralmente só os adultos fazem.
atividades de cuidado pessoal: trata-se da não divisão entre cuidar e educar. É fundamental compreendermos que todas as atividades voltadas ao
cuidado das crianças são também atividades pedagógicas/educativas.
atividades dirigidas: são as atividades em que é responsabilidade do professor definir e encaminhar o seu desenvolvimento. À medida que aumenta a idade das crianças, aumenta também a possibilidade de atividades dirigidas e a porcentagem de tempo voltada para a sua realização.
atividades livres: não devem ser compreendidas como atividades em que
não há interferência do professor. Trata-se de momentos pré-estabelecidos
no planejamento do professor, isto é, pensados e preparados previamente
por ele. As atividades livres devem fazer parte da programação diária das
crianças que frequentam creches/pré-escolas.

23 - O que é uma proposta pedagógica?
Segundo a educadora Sonia Kramer, a proposta pedagógica é um convite, um desafio, uma aposta. Uma aposta, porque sendo ou não parte de uma Política pública, contém sempre um projeto político de sociedade e um conceito de cidadania, de educação e cultura. É um caminho a ser construído e, portanto, contém valores e subjetividade, o que a torna sempre única.

24 - Com base nas orientações do MEC, como deve ser a estrutura básica de uma proposta pedagógica?
Em uma sugestão de modelo de roteiro elaborado pelo MEC, uma proposta pedagógica deve ter as seguintes partes: as condições de produção do documento; os fundamentos teóricos das propostas; a estrutura, organização e funcionamento da Educação Infantil, a política de valorização e profissionalização dos recursos humanos e também a articulação com outras instâncias educacionais e culturais.

25 - Explique o que é Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.
Trata-se de um documento elaborado pelo Ministério da Educação (MEC)
em 1998, como material de referência para a estruturação de currículo da
Educação Infantil em todo o território brasileiro.

25 - Como foi estruturado o referencial?
O Referencial foi organizado em três volumes: o primeiro, denominado "Introdução': o segundo, intitulado"Formação Pessoal e Social" e o terceiro, chamado de "Conhecimento de Mundo'

26 - Segundo o Referencial, como deve ser o professor da Educação Infantil?
O professor deve estar comprometido com a prática educacional para que
ele possa responder de forma satisfatória às demandas das famílias e das
crianças. Precisa também ser capaz de trabalhar com questões específicas
relativas aos cuidados e aprendizagens infantis. Para que isso aconteça, é necessário que o professor tenha uma formação inicial sólida e consistente, acompanhada de adequada e permanente atualização em serviço.

27 - Como deve ser entendido o planejamento na Educação Infantil?
O planejamento na Educação Infantil é um instrumento que auxilia na ordenação e na organização de um ensino de qualidade. É uma reflexão sobre o que se pretende, sobre como se faz e como se avalia. O planejamento não pode ser considerado como uma rotina que precisa ser elaborada e seguida estritamente, sem poder ser alterada. Também não deve ser considerado como algo meramente formal, que se elabora e depois, guarda-se na gaveta.

28 - O planejamento de uma forma simplificada envolve três fases. Quais são estas fases?
As fases são: previsão, realização e avaliação. Essas etapas não precisam ocorrer separadamente; elas podem acontecer simultaneamente ou não.

29 - O que é um planejamento participativo?
É quando o planejamento envolve direção, coordenação, professores, funcionários, pais e alunos. Isso faz com que todos se sintam responsáveis e, portanto, ativos, no processo de realização e avaliação.

30 - O que significa trabalhar com projetos?
Significa que o professor quer desenvolver com seus alunos estudos em profundidade. Estes trabalhos poderão ser realizados por pequenos grupos de crianças. Trata-se de uma forma de trabalhar que envolve diferentes conteúdos e que costuma ser organizado em torno de um tema.

31 - Escreva alguns dos objetivos do trabalho com projetos.
Ajudar as crianças a encontrarem um sentido mais profundo e completo dos
acontecimentos do seu próprio ambiente e das expe
riências que mereçam a
sua atenção. Durante o desenvolvimento de um projeto as crianças vão ser encorajadas a tomarem suas próprias decisões e a fazerem suas próprias escolhas sobre a realização de um trabalho, sempre em interação/cooperação com os seus
colegas e professo
res, havendo um compartilhar de conhecimentos e descobertas. Além disso, o trabalho com projetos reforça na criança a sua autoestima, uma vez que ela passa a acreditar na sua capacidade de pensar, concluir e criar, além de estimular o seu desejo de aprender cada vez mais.

32-Por que a autora utilizou a palavra “inserção e não “adaptação”?
Porque a palavra adaptação está ligada ao sentido de acomodação, ajusta-
mento, isto é, aceitação e submissão. Esses conceitos não combinam com
educação e, por isso, é preferível falarmos em inserção, já que é o momento
em que a criança vai se inserir em um novo ambiente educacional.

33-Como propiciar a Inserção da criança na creche/pré-escola?”
A melhor forma de inserir uma criança na creche/pré-escola é através de um sistema gradativo. Isto é, a família ficará junto à criança na creche durante algumas horas e irá gradativamente, diminuindo a quantidade de tempo.

34 - Explique por que brincar é tão importante para a criança pequena.
Porque a brincadeira é um espaço privilegiado de aprendizagem. É também
um espaço de investigação e construção de conhecimentos sobre si mesma
e sobre o mundo. Brincar é uma forma de a criança exercitar sua imaginação e a imaginação é uma forma que permite às crianças relacionarem seus interesses e suas necessidades com a realidade de um mundo que pouco conhecem.
 

35 - De uma forma sucinta explique o papel do professor com relação aos jogos e brincadeiras na Educação Infantil.
O professor que compreender a importância dos jogos e das brincadeiras no
desenvolvimento infantil irá elaborar propostas de trabalho que incorporem atividades lúdicas. É preciso porém, que o professor procure sempre estabelecer para si mesmo, qual será o seu papel, sua função, enquanto as crianças brincam. A intervenção do professor deve se dar no sentido de mediar possíveis conflitos, de abrir e socializar os espaços e os objetos de uso comum, de estimular a entrada de novas crianças em um jogo, ou como árbitro das' regras acordadas.

36 - No que o professor precisa pensar para trabalhar a disciplina na Educação Infantil?
É preciso que o professor primeiramente pense na idade específica das
crianças, quais são as suas capacidades e como ele pretende organizar as
atividades que deseja realizar. Também é importante que o professor defina algumas regras de convivência com as crianças.

37 - É impossível definirmos limites para crianças pequenas? Como fazê-lo?
Sim, é possível definirmos para as crianças - mesmo que pequenas =, o que
ela
pode e o que não pode fazer de acordo com a situação (é bom lembrar
q
ue a criança deve ter possibilidade de cumprir tais limites). Porém, não há uma receita a ser seguida; mas, bom senso, equilíbrio, segurança e clareza são fundamentais na hora de explicarmos para a criança os limites e os motivos pelos quais permite-se ou não uma determinada coisa.

38 - O que diz a LDB sobre a formação de professores da Educação Infantil?
A LDB em seu artigo 62 determina que liA formação de docentes para atuar
na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação
infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em vel médio, na modalidade Normal': Já no artigo 87, § 4.°, nas Disposições Transitórias, a LDB diz: "até o fim da década da Educação somente serão admitidos professores habilitados em nível superior ou formados por treinamento em serviço':

39 - Em dezembro de 1997, o Mec apresenta para discussão com a Comunidade educacional um documento sobre a formação de professores. Qual é esse documento e sobre o que ele trata?
O documento em questão foi intitulado de "Referencial Pedagógico-Curricular para a Formação de Professores da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental': Foi organizado em quatro partes com as seguintes abordagens: análise da situação atual da formação de professores; repensar a formação de professores; delineamento de uma proposta de referencial pedagógico-curricular para a formação inicial de professores e critérios para a organização institucional e curricular da formação de professores.

40 - Por que o autor do livro A arte de Forma-se, Joao Batista Libanio, escolheu o verbo formar-se?
O autor explica que no termo"forma" ou "fôrma': está implícito que existe um molde anterior a ser aplicado ao aluno. Assim, ele tentou corrigir um pouco esta carga etimológica da palavra formar, transformando-a em "formar-se". Segundo ele, o pronome reflexivo se, ajuda a acabar com a ideia de passividade. Formar-se é, portanto, um processo educativo que está nas mãos do próprio formando, que respeita a sua singularidade e que busca ampliar as suas qualidades na intenção de transformar a sociedade em que vive .

41 - Quais são os quatro pilares da formação apresentados pela Unesco no relatório de J. Delors e os seus significados?  
Os quatro pilares são:
aprender a conhecer e a pensar: significa formar uma inteligência crítica, bem-estruturada e não apenas ter um grande número de informações; aprender a fazer: o processo de aprender a conhecer e a pensar implica em consequências práticas, isto é, é preciso saber fazer;
aprender a conviver com os outros: é a superação do individualismo, o
declínio da violência e dos conflitos
, permitindo vivermos juntos;
aprender a ser: é a mais difícil tarefa educativa; implica uma concepção integral do ser humano e o desenvolvimento de todas as suas dimensões.

A participação da família
A participação da família é importante primeiramente porque para essa
faixa etária das crianças o contato entre pais, mães e professores costuma ser mais frequente. Esse relacionamento é fundamental para o desenvolvimento infantil e para a evolução da imagem das instituições de Educação Infantil. Ao mesmo tempo, trata-se de uma relação que envolve a tarefa de educar uma mesma criança de forma compartilhada e a partir de contextos tão diferentes como a casa e a creche; isso acaba, de uma maneira geral, por gerar dificuldades e conflitos.
Existem diferentes formas de se trabalhar com as famílias das crianças. Podemos dizer que há formas individuais e coletivas. Individualmente podemos realizar entrevistas com os pais antes da inserção da criança na instituição; podemos ter contatos informais no dia a dia da creche; além de organizarmos entrevistas previamente solicitadas, seja pela creche, seja pela família.
Já de forma coletiva, os pais podem participar de reuniões e palestras; par
ticipar dos Conselhos ou Associações; podem conhecer melhor o trabalho
da creche através da leitura de mura
is; participando das festas e de projetos especiais.

A gestão social
É quando um grupo de pessoas torna-se responsável pela condução dos
serviços oferecidos em uma determinada instituição. No caso das creches e
p
ré-escolas trata-se da participação mais direta dos pais, dos profissionais e da comunidade na administração dessas instituições. A gestão social é uma concepção de prática educacional, é um valor ético que envolve todos os aspectos da experiência educativa que valoriza uma intensa relação comunicativa entre educadores, pais e sociedade.
Apesar de ser possível ser feita gestão social em instituições privadas, o mais comum é elas acontecerem em instituições públicas, principalmente devido aos aspectos financeiros. Através da gestão social, isto é, trabalhando de forma participativa, é maior a possibilidade de oferecer serviços mais adequados às necessidades das famílias, dos educadores e dos cidadãos em geral. Também, com o envolvimento de todos, em especial da comunidade, cria-se um reconhecimento social, ou seja, a creche/pré-escola é vista como parte essencial da vida daquelas famílias e como resposta positiva às suas expectativas.
Educação de crianças com necessidades especiais
Para que o projeto seja realmente integrado, o professor precisa elaborá-Io
dentro da programação normal. Esse projeto visa ao alcance da autonomia
e
da identidade da criança e sua aquisição de competências nos setores motor, perceptivo, linguístico e intelectual. A implantação do projeto acontecepor meio da organização prévia de metodologias específicas e estratégias que permitem a individualização dos percursos educativos.
A reestruturação de ordem organizativo-estrutural requer que a instituição de Educação Infantil tenha equipamentos adequados para que a criança possa ter uma boa ambientação; que estabeleça relações com as instituições sociais e de saúde da região para planejar um trabalho "contínuo"; que estabeleça relações com as famílias a fim de ajudá-Ias e apoiá-Ias na educação; e que torne flexíveis os tempos e os espaços de trabalho para que haja uma diversificação das intervenções educativas e de reabilitação. Para a reestruturação pedagógico-didática, o fundamental é que a creche/pré-escola consiga desenvolver um projeto integrado, e para isso é preciso que sejam previstos momentos de entrosamento entre família, professores de turmas, professores de apoio, profissionais especializados, dirigentes escolares, pessoal não docente e pessoal auxiliar.

Transformação da prática pedagógica
A indissociabilidade do educar e do cuidar; a organização do espaço físico; a função do professor; a compreensão do papel da família na educação das crianças pequenas; a formação do professor e a necessidade de se ter muito mais. As diferentes formas de se pensar os espaços externos das creches/pré-escolas; a estruturação da sala de aula (que permitam à criança escolher suas atividades ou se ela quer trabalhar sozinha ou em grupo etc.); atenção e cuidado com
a deco
ração da sala de aula (evitar desenhos de personagens que as crianças já conhecem); e as janelas da sala de aula (permitir que as crianças vejam o que se passa fora da sala).

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